sábado, 23 de janeiro de 2016

O quanto nosso judiciário ainda tem a aprender com a polícia mexicana...

Todos se lembram do chefão e traficante mexicano conhecido por El Chapo, aquele que foi preso na semana passada e que declarou morrer de amores pela atriz, também mexicana, Kate de Castillo. 
Pois bem, por perceber que o preso está em depressão, a polícia de lá lhe presenteou sabem com quê? Cassetete? Pau de arara? Pequenos choques nos testículos? Doses massivas de certralina? Nada disso! Mas sim com o Don Quijote de la mancha, de M. de Cervantes. Mil e oitenta e quatro páginas (que, coincidentemente, Cervantes começou escrever numa prisão) que poderão regular sua captação da serotonina e devolver-lhe o entusiasmo, o vigor e o ânimo...  
Quem é que tem notícias de uma policia tão erudita e tão sábia como essa? Nem na Noruega. Que viva México, mierda!!!
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Lembrança final: Toda prisão é um horror. O medular e principal engendro de uma espécie vingativa, invejosa e cruel. Observem como seus construtores e seus administradores são sempre e sempre mais abjetos e mais detestáveis do que seus infelizes 
e impotentes inquilinos. 
Abaixo todas as prisões!





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